Infelizmente a nossa
cultura é isso, um estado de repressão, onde temos que provar que somos
cidadãos pois primeiro somos vistos como
vagabundos, bandidos delinqüentes, ou
seja, marginais, quando na verdade somos os patrões, pagamos os salários
daqueles que nos oprime com sua farda e sua prepotência.
A educação passou longe, acredito até que estes seres formados em academias de polícias não são humanos, são sim de outra raça afinal sobrepõe valores que aprendemos em casa e nas escolas, ops, eu falei escolas? Perdoe-me, o engano, escolas não, afinal nas escolas, hoje os professores são meros propagadores de matérias didáticas, onde os valores não são enaltecidos e sequer lembrados, me perdoe à classe, mas é a realidade! Bem mas voltando a cidadania que temos que provar ao Sr. policial, realmente é desastroso e sem querer ser redundante, mas já sendo, voltamos mais uma vez a falar de escola, poxa escola, escola, escola, mas é assim que se constrói valores, não com opressão, pancadaria, chicotes, êpa, chicotes, chicotes não, afinal a escravidão se deu há algum tempo... Mas enfim estes senhores policiais formados em academias, bancadas pelo dinheiro que pagamos com altos impostos, deveria ter o mínimo de bom senso, apesar da pouca consideração pelo ser a ser abordado. Estes senhores deveriam saber que eles existem para nossa segurança e não para nos amedrontar, eu, por exemplo, apesar de nunca ter ido a uma delegacia como suspeito tenho paura de um fortuito encontro com policiais seja onde quer que seja, pois como a minha cor é passada das 18 horas, fica mais evidente em minha aparência ser um suspeito, de que na verdade não sei, mas que sou encarado como tal, isto é verdade, não é demagogia simples de um misturado vindo da cozinha, mas a realidade dos dias em que vivo, no caso pela cor não só com policiais mas com a sociedade em geral, mas isto é um outro assunto. Bem voltando aos nossos impostos e cidadania, o policial que se queixa de baixa remuneração, assim como em outras profissões, mesmo assim não pode exercê-la com desprezo ao próximo principalmente com quem lhe paga os salários em dia que somos nós contribuintes, de cada grão de feijão que entra na minha panela, parte eu repasso ao governo que paga as contas inclusive todo o aparato militar além é claro das gastanças e corrupções, mas isto também aqui não importa afinal o Sr Policial, tem que ter consciência do dever, e não esquecer que são as pessoas as quais ele aborda, a razão de sua estada ali.
Senhores Policiais, já
que somos todos marginais até que se prove o contrário, não aceito
discriminação por causa de minha cor ou de minha vestimenta simplória, quero a
partir de então que todos independentes dos carros que estejam, dos panos que
usem ou do bairro onde estejam se locomovendo sejam todos sem exceção, tratados
como marginais, afinal o princípio básico fundamental da Carta
Magna é o da dignidade da pessoa humana, do qual todos os outros são
decorrentes... O texto
constitucional de 1998 consagra ineditamente, como objetivos fundamentais da
República Federativa do Brasil, a redução das desigualdades sociais e promoção
do bem comum, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade ou quaisquer
outras formas de discriminação (art. 3º, incisos III e IV).
Senhores Policiais fiquem atentos, minha cor não denota meu caráter!
Antonio Oliveira é Graduado em Gestão de Sistemas de Informação
Nenhum comentário:
Postar um comentário